Germinação e desenvolvimento inicial de tomate em diferentes substratos em Vilhena-RO

Abstract

Objetivou-se com este trabalho avaliar a eficiência de diferentes substratos na germinação e desenvolvimento inicial de tomates Santa Cruz e Cereja e Vilhena - RO. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x7 com quatros repetições, sendo o fator 1 composto pelas duas cultivares de tomate (Santa Cruz e Cereja), e o fator 2 foi composto por sete combinações de substratos com suas respectivas proporções, sendo: Testemunha (Substrato comercial Carolina), T2 (areia+ esterco bovino + casca de arroz carbonizada (1:1:1)), T3 (areia+ cama de frango + casca de arroz carbonizada (1:1:1)), T4 (areia+ húmus de minhoca + casca de arroz carbonizada (1:1:1)), T5 (areia+ esterco bovino + cama de frango+ húmus de minhoca +casca de arroz carbonizada (1:1:1:1:1)), T6 ( areia + esterco bovino+ casca de arroz carbonizada+ maravalha (1:2:1:1)) e T7 (areia+ cama de frango+ casca de arroz carbonizada+ maravalha (1:2:1:1)). As variáveis testadas foram germinação, altura de planta, comprimento de raiz, massa seca aérea e massa seca da raiz. Os resultados obtidos foram submetidos ao Teste de Tukey a 5% de probabilidade. O tratamento T4 (areia+ húmus de minhoca + casca de arroz carbonizada (1:1:1)) produziu mudas de tomate com alto vigor e mantendo a qualidade na germinação de sementes podendo ser usado para substituir o substrato Carolina (testemunha). Mudas de tomate das cultivares Santa Cruz e Cereja podem ser produzidas no substrato T4. Não é indicado a produção de mudas de tomates nos tratamentos T2, T3, T5, T6 e T7.